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RESUMO DO LIVRO O PODER DO AGORA

O perdão é essencial para deixar o passado morrer. É impossível perdoar a nós mesmos ou aos outros enquanto extrairmos do passado o nosso sentido do eu. Aquelas trilhas sonoras presentes desde muito tempo dentro da sua cabeça. Ouvir com atenção ao que ele fala.

Por Marcelo Pedrosa dia em EMPREENDER

RESUMO DO LIVRO O PODER DO AGORA

APRENDA COMO LIBERTAR SUA MENTO DO MEDO E DO SOFRIMENTO! 



O Poder do Agora do autor Eckhart Tolle foi um livro de referência. Ele trouxe o conceito do momento presente como única realidade. Rebaixando assim a importância do passado e do futuro para o segundo plano. O livro foi traduzido para 33 idiomas e tem um apelo grande na cultura popular. Principalmente depois que o autor participou de uma série de programas da Oprah Winfrey explicando os principais conceitos da publicação. Com o alcance da apresentadora, imenso nos Estados Unidos, não é de surpreender que ele tenha sido alçado a um nível ainda maior. O agora é onde tudo acontece. Todos os problemas relacionados ao que já aconteceu ou ainda não aconteceu são ilusões. Criados pela nossa mente, nos aprisionam e impedem o nosso desenvolvimento. O agora é o estado de presença total. Onde os problemas se dissolvem e descobrimos o que é realmente liberdade. "Praticando o Poder do Agora" trata-se de uma seleção dos principais ensinamentos contidos em “O Poder do Agora”. Basta acalmar os pensamentos e olhar, no momento presente, o mundo diante de nós. Essa força está aqui, agora, neste momento. Vamos encontrá-la?


Ser e iluminação


Existe uma Vida Única, eterna e sempre presente, além das inúmeras formas de vida sujeitas ao nascimento e à morte. Muitas pessoas empregam a palavra Deus para descrevê-la, mas eu costumo chamá-la de Ser. Está dentro de todas as formas como a mais profunda redução da essência interior. Se a sua atenção estiver totalmente focada no momento presente é possível sentir o ser. Mas nunca compreendê-lo totalmente. Apenas a mente serena pode conhecer o ser. Iluminação é o estado inexorável consigo mesmo, é a conexão intrínseca do eu com o ser. Os medos e conflitos tomam conta da nossa vida quando nos sentimos desconectados do Ser. Nos sentimos isolados, fragmentados, separados. Consideramos normal não conseguir parar de pensar nunca. Essa incapacidade é fonte de muito sofrimento, principalmente porque hoje em dia é tida como normal, padrão. Abaixo das imagens e ilusões, na camada mais profunda, formamos uma unidade com tudo aquilo que é. Esse “tudo aquilo” compreende a natureza, Deus, o próximo, você mesmo. E está separado por uma tela de definições, julgamentos e palavras. Oriundos do pensamento. A liberdade começa quando você passa a perceber que não é o pensador. O pensamento é gerado independentemente do “Eu”. Ativando assim um nível superior de consciência. Você começa a acordar. Percebe no pensamento apenas uma pequena parte da inteligência. E que as partes mais importantes como bondade, verdade, beleza, alegria, e amor não advém do pensamento. Mas de algum tipo de inteligência maior.


Libertando-se da sua mente


Observar o pensador significa perceber os padrões. Aquelas trilhas sonoras presentes desde muito tempo dentro da sua cabeça. Ouvir com atenção ao que ele fala. Sentir a própria presença e se entender diferente da voz. Testemunhar e acolher o que ela fala. O fim do pensamento involuntário e compulsivo começa com essa percepção. Ele enfraquece porque não existe identificação com ele mesmo. O começo do estado natural de conexão com o Ser está nos espaços vazios permitidos pela inexistência de pensamento, no não pensamento. No que não existe. Vai emanar uma sutil sensação de alegria, a essência do Ser. Percebemos também o estado mental de pura consciência. Outro método é criar um fluxo de pensamento para o agora. Usar as técnicas de meditação e direcionar tudo para o momento presente. Observe cada passo e cada sensação no caminho para se dissociar do pensamento. A relação com o pensamento é chamada de ego, um falso eu interior. O ego nunca está preocupado com o presente, mas sempre com o futuro e com o passado. Por isso não existe iluminação nele. Mesmo quando está focado no presente, o ego está na verdade transformando o presente em meio para atingir um futuro desejado. Para focar no presente, a emoção é mais fácil de sentir do que o pensamento. Porque o pensamento ocorre na cabeça e pode demorar mais para ser trazido a um estado de consciência. Enquanto a emoção pode ser sentida em geral no corpo. Ao ser sentida no corpo a emoção passa a ser dissociada da pessoa.


A origem do medo


O medo é sempre de alguma coisa que irá acontecer, nunca de algo que já está acontecendo. A emoção se manifesta no corpo. Sentimos a emoção no corpo, o impulso se transforma em angústia. A nossa mente está vivendo no futuro enquanto nós estamos no aqui e agora, e em nenhum outro lugar. O sentimento de angústia nos acompanha se estivermos identificados com a mente, se torna uma companhia constante. O medo se comporta de várias formas. Ele parece ser de perder, falhar, errar. Mas na verdade a única origem do medo é o receio do ego em ser destruído, nada mais. No estado de identificação, o medo da morte nos acompanha muito de perto. Mesmo situações triviais como discussões podem ser ilustrativas para como o medo do ego morrer influencia as pessoas. A necessidade de ter razão é fruto da obsessão do ego com o perigo. Se estivermos identificados com nosso ser interior ainda podemos explicar opiniões importantes com firmeza. Mas emanando de dentro, com calma e com respeito. Perceba as origens de defesa existentes dentro de você. Se defendendo do que? A mente está sempre se desconectando do agora, e essa desconexão traz sofrimento. Ao estar no momento presente o sofrimento é reduzido e a paz interior emana naturalmente. Pare de criar tempo, tenha uma profunda compreensão de que Agora é tudo o que você tem. É apenas Agora que existe, nada além disso. Inverta a ordem. Naturalmente as pessoas estão sempre no passado e no futuro, se conectando eventualmente ao Agora. Passe a estar no Agora e se conectar esporadicamente ao passado e ao futuro.


O fim da ilusão do Tempo


Tirar o tempo da mente é o segredo para acabar com o ego. Tempo e mente são inseparáveis, um não existe sem o outro. A mente se conecta ao passado e ao futuro, se distanciando do agora para se manter viva e forte. O Agora só é a coisa mais importante que existe porque ele é a única coisa que existe. Passado e futuro são ilusões que nos confortam de formas diferentes. Porém a permanência neles impede o acontecimento natural do Agora, o fluxo das coisas se interrompe e se dilui. Além disso o Agora é a única forma de expandirmos nossa existência além da mente. Você já parou para tentar perceber, saber, fazer ou entender qualquer coisa fora do Agora? Entende como isso é impossível?


Entrando no Agora


Suprimir a dimensão do tempo permite o surgimento de um novo conhecimento. A mente nada sabe acerca desse conhecimento, ela o ignora por completo porque não o acessa. É um conhecimento que não destrói o aspecto sagrado nem o mistério da vida. Contém amor e referência profundas em relação ao que é. Torne uma prática se afastar do passado e do futuro, e assim se conectar mais ao agora. Comece observando como sua mente foge do Agora. Quando observamos a mente por si só já paramos de ser a mente. Nos tornamos uma segunda presença observadora. Ao percebermos nossas mentes paramos de estar aprisionados. Imaginar um futuro melhor ou pior muda nosso estado emocional, e esse estado nos afeta quando estamos identificados com o tempo. Mas tudo são ilusões criadas pela mente, que tenta se convencer que essas ilusões são reais. Esteja presente e observe suas emoções e reações em diferentes circunstâncias. Concentre-se na situação e em quem está presente. Note o observador silencioso. Veja o pensamento se deslocando para o passado, para o futuro, criando cenários. Note as reações emocionais geradas por esse pensamento. Em momentos críticos, quando as coisas não dão certo fica ainda mais fácil de perceber. Defendemos, brigamos, ofendemos. Estamos totalmente identificados com a mente, o estado é de inconsciência. Identificar-se com a mente dá a ela mais energia, enquanto observar a mente retira a sua energia. A identificação com a mente gera tempo, enquanto observar a mente nos conecta com o infinito, com a inexistência de tempo. A capacidade de usar o tempo se mantém intacta. Tanto passado quanto futuro podem ser referidos quando necessário. Sempre em termos práticos. Nem prejudica nossa capacidade de usar a mente. Na verdade, estar presente aumenta nossa capacidade. Quando você usar a mente de verdade ela estará mais alerta e mais focalizada.


Abandonando o tempo psicológico


O tempo psicológico é a identificação com o passado e uma projeção compulsiva com o futuro. Aprenda a usar o “tempo de relógio” para questões práticas da vida quando necessário, mas desconecte-se imediatamente. Usar o tempo para alocar esforços em busca de um objetivo é algo positivo. Quando essa busca se torna desgastante e ambiciosa demais o tempo de relógio virou o tempo psicológico. Nele é impossível desfrutar o caminho porque chegar é o único objetivo. O único problema real é a própria mente limitada pelo tempo. Se todos os nossos problemas atuais fossem resolvidos um novo conjunto de problemas os substituiria. Os problemas podem ter sido causados por situações, como parece. Mas isso ocorre por causa da lógica de identificação da mente com o tempo. A única forma de romper essa lógica é entender que apenas o Agora existe, e nada mais. O futuro e o passado podem ser tratados e reaproveitados. Mas apenas no Agora, apenas com consciência total do momento presente. O único caminho é tratar essa disfunção básica da mente, trocar o futuro e o passado pelo Agora. A presença é chave para liberdade, por isso você só pode ser livre agora. Quando estamos cheios de problemas não há espaço para nada novo entrar. Saiba distinguir vida de situação de vida. A primeira é a fonte eterna de paz, acessada no Agora. A segunda são as coisas acontecendo. Pense, você tem algum problema Agora? Não daqui a pouco, agora? Seja racional com essas respostas. A maioria dos problemas não existe. Foram criados pela mente com o intuito de criar sofrimento. Ao aparecer um problema real a reação é intuitiva, rápida e firme para solucionar. Tire a prova real. Pergunte-se: existe alegria, naturalidade e leveza no que eu estou fazendo? Ao conseguir se conectar ao Agora uma sensação profunda de extrema paz é sentida. A felicidade se torna real, não mais projetada no futuro. Livrar-se do tempo é livrar-se da necessidade psicológica do passado e do futuro.


Dissolvendo a inconsciência


Colocar mais consciência em sua vida é fundamental. Especialmente durante as situações comuns quando tudo está bem. Observe as maneiras pelas quais o desconforto, o descontentamento e a tensão surgem dentro de você em momentos de negação do Agora. Sempre se pergunte o que está acontecendo consigo, mas não responda de imediato. Onde você estiver, esteja inteiro. Morra para o passado, pare de se conectar com ele. Todas as preocupações, todos os pensamentos do tipo “e se” podem parar de existir. Elas não são reais, então em tese já nem existem. Você só precisa parar de criar. Perceber a respiração é um ótimo método para a conexão com o agora. Porque a respiração sempre acontece, em todos os momentos. O corpo já sabe respirar. Desista da espera. Entenda que não adianta simplesmente esperar um emprego, um dia ou uma vida melhor. Apenas existe o que está acontecendo agora. Ao praticar o monitoramento do estado interior essas situações de espera ficam claras. Estamos naturalmente identificados com o futuro, com o que ainda não aconteceu. Apenas a observação pode inverter essa lógica. Existe uma forma de espera no contato com o Agora. É um estado de observação total, de alerta completo. Quando sabemos que qualquer coisa pode acontecer e precisamos estar preparados. Não há tensão, medo, fantasias ou ilusões. Apenas a realidade. Mas tempo não consegue nos livrar do passado. Existe essa ideia de que o passado pode ser dissolvido no futuro. É mentira, o passado apenas se dissolve no Agora. Ele é um buraco sem fundo, se ficarmos cavucando ele nunca termina. O passado vai continuar existindo se for dada atenção ao presente. Ao seu comportamento, reações, humor, pensamentos, emoções, medos e desejos, da forma como eles acontecem no presente. É onde está o passado.


A beleza nasce da serenidade da presença


É essencial se despojar da sua bagagem pessoal de problemas, do passado, do futuro e do conhecimento. Do contrário é impossível sentir e ouvir tudo. Estar totalmente presente é fundamental. Existe uma essência, algo ainda mais belo do que a beleza das formas. Algo que pode ser encontrado em tudo, sempre no Agora. É importante sentir o corpo bem lá no fundo, de forma completa. Sentir a respiração, as texturas, as emoções. Perceba suas mãos, braços, pernas, abdômen. Não pense sobre a sensação que se passa no corpo interior, apenas sinta. Quanto mais atenção as células recebem parece que elas pulsam com mais força. Faça uma meditação. Providencie um espaço confortável, silencioso, evite ser interrompido. Sinta a respiração, perceba como ela entra e afeta o corpo. Descarte qualquer imagem mental sobre o corpo físico. Deixe sobrar apenas uma abrangente sensação de presença. Entre profundamente no corpo deixando essa sensação se intensificar. Se torne uma unidade, transcendendo o corpo físico. Permaneça nessa região de puro Ser até quando fizer sentido, volte as sensações. Daqui pra frente mantenha-se sempre um pouco conectado com o eu interior. Ao caminhar pela vida não dedique mais 100% de atenção ao mundo externo. Deixe um pouco com as sensações internas, com a sua natureza. Uma meditação poderosa é inundar a consciência. Ao deitar ou ao acordar se encha de presença. Como uma onda que passa pelas partes externas do corpo físico, perceba cada uma delas com toda a sua atenção. Em qualquer atividade mental se habitue a ir e vir do pensamento e Agora. Criando assim ideias novas.


Dissolvendo o sofrimento


A maior parte do sofrimento humano é desnecessária. Ele varia de intensidade de acordo com o nosso grau de resistência ao momento atual. O sofrimento é uma ilusão, criada pela nossa mente. O ressentimento, o ódio, a autopiedade, a culpa, a raiva, a depressão, o ciúme e até mesmo uma leve irritação são formas de sofrimento. Apenas acreditar que é uma ilusão não adianta, é importante agir de acordo. O sofrimento funciona como um mecanismo que pode ser desativado. Porque ele existe ao criar um campo de energia negativa que domina mente e corpo. Mas ele não quer ser percebido como realmente é. A profunda força interior é parar de alimentar o sofrimento. Ele para de ser considerado o Eu e perde intensidade. Ao notar uma faceta detestável em alguém que apreciamos é mais importante notar a reação no nosso interior. Preste atenção a qualquer sinal de infelicidade em você. É uma tentativa do sofrimento de se tornar você. Ao se apoderar de nós ele cria situações que o reproduzam e repliquem. O sofrimento ao nos dominar gera desejo de sentir ou gerar sofrimento. O pensamento e o comportamento estão programados para gerar mais problema. Torne-se transparente. Deixe os problemas e ofensas passarem, não os alimente. Receba e deixe simplesmente ir embora assim como chegou. Perceba e repare no sofrimento, mas não deixe que ele se torne você. Quando o pensamento começar a tomar corpo não deixe ele se tornar você. Observe a resistência, o apego ao sofrimento. Perceba o prazer estranho em ser infeliz. É importante lembrar que enquanto você construir sua identidade em volta de sofrimento não vai conseguir ser feliz. Perceber a conexão com o sofrimento pode gerar um choque. Esse choque já é um rompimento. Rompe a energia acumulada pela dor, que não está fluindo mais. O sofrimento é o passado vivo em você.


Transformando relações viciadas em iluminadas


A maioria dos relacionamentos não leva muito tempo para ir de um extremo ao outro. Mesmo depois de um bom começo, feliz e tranquilo. É comum que, terminada a paixão inicial, seja criado um oposto do amor. E assim uma relação de amor e ódio aparece. Não é possível amar uma pessoa e odiar no momento seguinte. Tratar alguém bem e depois agredir a mesma pessoa. Esse não é um caso de amor. Mas uma forma de substituição que o ego encontrou, e, por um curto período, ela parece ser mesmo a salvação. Agredimos o outro com toda a força do nosso sofrimento porque ele não atende mais ao que esperávamos. Como uma droga, ao parar de ser suprida para de agir. Uma vez que as necessidades do nosso ego estavam identificadas com aquela pessoa, ao parar de nos oferecer o que oferecia a reação é ruim porque vemos o outro como causa do nosso sofrimento. O vício surge de uma recusa inconsciente de encarar nosso sofrimento, é onde ele começa e termina. Os relacionamentos íntimos não causam sofrimento. Eles parecem gerar mais sofrimento porque no começo foram capazes de suprimir o sofrimento. Mas ao parar de funcionar a dor volta com ainda mais intensidade e menos controle. A única solução é o Agora, colocar uma presença intensa em todos os relacionamentos. Ou inserir a mesma presença na solidão e perceber o sofrimento. Para o amor florescer a luz da presença deve ser forte o bastante. Lembrar que depois da sombra cada um de nós é luz e serenidade. O primeiro passo é parar de nos julgar e de julgar a outra pessoa. Na serenidade do estado de presença o tempo desaparece. Sentimos o ser em nós e em qualquer outro ser humano. Se você notar um comportamento inconsciente no parceiro abrace-o e deixe fluir o tempo, até que ele volte para o Agora. A energia por trás da agressão acha o amor extremamente perturbador. O relacionamento não pode trazer salvação, mas facilitar o acesso à consciência. Se o outro se identificar não julgue a inconsciência, apenas aceite e tolere. Aprenda a expressar seus sentimentos sem culpar ninguém e a ouvir de modo aberto. Dar espaço aos outros e a si mesmo é fundamental. Deixar as pessoas expressarem seus pensamentos é fundamental para uma relação. O caminho no final das contas é aceitar o presente, ficar no Agora, perceber o que está acontecendo. Não procure um relacionamento para encobrir um desconforto.


A impermanência e os ciclos da vida


Existem ciclos de sucesso e ciclos de fracasso. Eles sempre terminam e coisas novas surgem. O ciclo descendente é absolutamente essencial. Sucesso está encoberto pelo fracasso, fracasso faz parte do sucesso. Você pode perceber mas não precisa se identificar, elas são passageiras. Não são a sua vida mas a sua situação de vida. Se a mente acha uma situação ou condição boa ela se apega. Mas tudo muda, um bom cargo, emprego, empresa, relacionamento, posição social. A mente apegada não deixa as coisas mudarem e nos paralisa. Não oferecer resistência a vida é estar em estado de graça. Ao gerar menos dependência a forma externa as coisas parecem melhorar. Aquilo que você desejava para sua felicidade agora chega sem esforço. Toda resistência interior é vivenciada como uma negatividade. Toda negatividade é uma resistência. As duas palavras são quase sinônimas. O ego acredita que com a negatividade pode manipular a realidade para o que quer. A negatividade uma vez instalada passa a se opor a mudança, porque a mudança acabaria com ela mesmo. Qualquer mudança é apenas uma máscara se não se originar do nível de consciência. Ao perceber negatividade acorde. Chame a sua própria atenção para o Agora. A técnica da transparência, diminuindo a solidez do corpo funciona muito para esse momento. Pratique primeiro com coisas simples. O latido do cachorro, o alarme do carro. Deixa esse incômodo perpassar o seu corpo. Depois de aplicar essas técnicas sua vida se assemelha a um lago. A situação de vida e o que acontece no mundo exterior são a superfície do lago, às vezes calmo, às vezes cheio de ondas. Lá no fundo, porém, o lago é sempre sereno. Uma das práticas mais poderosas é meditar profundamente sobre a mortalidade das formas físicas. O que é conhecido como morrer antes de morrer. A sabedoria mais profunda é a Entrega. Saber deixar o fluxo da vida andar naturalmente nos seus ciclos, não se opor a eles. Aceitar o momento presente sem restrições e reservas. Quando as coisas vão mal a entrega precisa ser praticada com ainda mais clareza. A ação positiva deve ser aplicada. É a consciência total de um momento ruim, percepção plena de que algo precisa mudar. Nesse caso a atenção é totalmente voltada para a solução, sem julgamento do Agora. A entrega é o único jeito de modificar alguma coisa que não está boa na vida. Separe um espaço para descobrir se você pode melhorar, mudar ou se retirar de uma situação ruim. Se não for possível, apenas aceite. Não se prenda às coisas que pode fazer no futuro, apenas nas que pode fazer agora. Ao se entregar completamente você vai se sentir leve, livre e profundamente em paz.


Transformando a doença e o sofrimento


A doença é uma representação do passado e do futuro. Ela não é a vida, mas sim a situação de vida. Ao contrair uma doença não se culpe nem se martirize pela vida te tratar tão mal. Aceite e lembre-se da entrega. Ao reduzir a doença e a dor você consegue retirar dela o passado e o futuro, ficando apenas o presente. Lembre-se que o sofrimento não diminui de intensidade quando você o torna inconsciente.

O perdão é essencial para deixar o passado morrer. É impossível perdoar a nós mesmos ou aos outros enquanto extrairmos do passado o nosso sentido do eu. O verdadeiro perdão só é possível com o poder do Agora. Ao entender isso a percepção é de que nada pode atingir a essência do que você é. Nem o que você fez nem ofensas dos outros. Nos rendemos e ficamos inteiramente presentes, entregues. O passado se torna supérfluo, só precisamos do Agora. A entrega é o fim da atuação dominadora da mente, do impostor fingindo ser “você”, da mente e do ego. Todo o sofrimento e toda a negatividade se dissolvem.

 

Marcelo Pedrosa

Diretor do IDEPE - Escola para Profisionais e Empreendedores

Especialista em Reprogramação Financeira para Profissionais e Empreendedores

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